A ti que és a minha pessoa.

Fazes-me tanta falta avó. A casa sem ti fica demasiado vazia, demasiado silenciosa, é até como se deixasse de ser uma casa. A nossa casa. O nosso lar. E tu pertences aqui. Promete-me que vais ser forte, ainda mais, e que vamos fazer com que esta recuperação seja rápida e bem conseguida. Eu prometo fazer o que for necessário para te ajudar a ultrapassar esta fase. És a minha pessoa, e eu amo-te desmedidamente, como sei que só vou amar o meu filho.

23h53m. Medicação obrigatória de grávida tomada. Barriga "cheia". 1,5 de água durante o dia. Cara limpa, pijama lavado e lençóis trocados. Tinha tudo para ser uma noite perfeita. E depois de vinte voltas para arranjar posição para dormir, quando finalmente me acomodo, heis que reparo que a bexiga esta quase a fazer-me levantar. E todas nós conhecemos bem este dilema. a) correr logo para o wc e tratar do problema. b) esperar ficar efectivamente "à rasquinha" para ir resolver a coisa. c) tentar dormir e ver se a coisa passa. Confesso que ontem, acabei por adormecer, sem grande esforço. Sei que não se deve reter os líquidos, e bla bla bla, mas foi só ontem vá.

Um mês e quinze dias depois...

Por aqui estamos na 16ª semana. A barriguinha já começa a ser saliente, e o médico já nos disse que suspeita que seja... um menino! Lembro-me perfeitamente, antes de engravidar, das vezes em que pensava nisso (e eram muitas!) que sempre achei que gostaria de ter um menino. Um menino da mãmã. Depois quando efetivamente aconteceu, qualquer tipo de "preferência" ficou para trás. Fui quase assolapada com a tanta oferta que existe entre roupa cor-de-rosa, e laçinhos. E confesso que me comecei a render, e a imaginar a loucura que ia ser. No entanto, agora só já me sinto feliz, porque efetivamente já posso começar a "gastar dinheiro" em roupinhas. 

Tem sido uma fase super tranquila, sem enjoos, nem apetites extremos e como ontinuo sem engordar até agora, fantástico.